sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
“Eles falavam e falavam, coisas até sem sentido as vezes. Também riam o tempo todo, as vezes riam até um do riso do outro. Mas aquilo não era amizade, pelo menos não mais. Era só você ver o brilho nos olhos de cada um. Dentro deles havia crescido um sentimento, aquele temido, monstruoso, assustador e lindo sentimento. O tal amor. Mas eles estavam confusos, não tinha certeza de nada. Eles não queriam estragar a linda amizade que tinham, decidiram não contar nada um para o outro. Passou um tempo e aquele sentimento só havia crescido mais e mais. A menina sofria por achar que não era correspondida, e o menino também. Pra dizer a verdade, pela parte do menino nunca havia passado de uma paixão, mesmo com ele sofrendo. Um dia ele conheceu outra menina, mais bonita, mais inteligente, mais legal. A primeira menina, a que ele achava que amava, não existia mais na vida dele. A menina sofreu tanto por perceber que ela não existia mais para ele. Essa menina não teve forças. Ela se achava fraca e se fez de fraca. Ela desistiu. Ela se matou. Durante o enterro o menino chorava, ele sabia que a culpa era dele. Porque ele não havia percebido? Ela o amava tanto, a ponto de não conseguir viver sem ele. Pobre menina, fez de sua felicidade não o que, mas sim o quem.Agora ja morta, sem o amor que nunca teve. O menino chorou, mas em uma semana a esqueceu. Novamente digo, pobre menina, morreu pelo amor. Morreu por alguém que não devia. O amor, assassino mais cruel. Ele é temido, monstruoso e assustador, mas é lindo.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário